Encontro com a memória

Reginaldo Borba, Cesar L. Regis, Rosana Barreto Martins, Jutta Hagemann, Ivo Ritzmann, Ester Deud, Emilio Klaas Jr. e Renato Sehnem, leitores da coluna AN Memória, estiveram na última sexta-feira pela manhã no “AN”. Com o editor do espaço, Aldo Brasil, o bate-papo correu descontraído. Mas antes de qualquer conversa mais longa, Renato propôs um minuto de silêncio em homenagem a Arno Córdova, assíduo leitor da coluna que faleceu recentemente.

Em seguida, Ivo e Rosana enfatizaram que o espaço disponibilizado pelo jornal é extremamente importante para ajudar na preservação da memória da cidade. Rosana se preocupa com as futuras gerações, pelo risco de se perder referenciais históricos de Joinville. Lamenta a inexistência de uma política municipal consistente em prol do patrimônio.

Segundo Rosana, que adiou viagem a Florianópolis para participar do encontro, é preciso que os órgãos oficiais desenvolvam mecanismos que incentivem os donos de imóveis históricos a preservá-los. Ela também mostrou a dissertação de mestrado que apresentou na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2013 (Dos Processos Migratórios e Ciclos Econômicos à Preservação da Paisagem Urbana: Multiculturalidade no Município de Joinville-SC), que pretende transformar em livro.

Jutta Hagemann também entende que sejam necessárias ações para a preservação do que ainda existe do patrimônio histórico. O leitor Cesar Regis afi rmou que a leitura da coluna virou uma diversão diária. Ester Deud destacou que mudou até o jeito de ler o “AN”: agora, ela começa pelo fi m, para chegar mais rapidinho ao espaço, que é “diversão e informação”.

Entre os muitos assuntos da história de Joinville, um chamou a atenção: existia na cidade um veículo chamado “carro da meianoite”, que recolhia dejetos e pode ter sido o primeiro sistema de saneamento da cidade. Mas, até agora, não foram encontrados registros dele. Se alguém tiver foto e quiser compartilhar, pode enviar para o e-mail leitor@an.com.br.

Encontro com a memória